Não é de hoje que acompanhamos o crescimento tortuoso de estrelas-mirins das mais variadas áreas do que chamamos de ‘entretenimento’. Desde Michael Jackson, à Macaulay Culkin, passando por Lindsay Lohan, Amanda Byrnes, Britney Spears, Justin Bieber e claro, os produtos nacionais, como Larissa Manoela, inúmeros ‘influencers‘ por aí e mais um punhado imensurável de meninos que despontaram como ‘jóias’ também do esporte, e que não tiveram a carreira dos sonhos como se imaginava que teriam um dia. Ou uma vida conturbarda e de certo modo, falida.

Entre todos esses, temos o eterno ‘Menino’, Neymar.

Jogar Copa do Mundo (mais de uma vez), sendo o protagonista da Seleção mais vencedora (por enquanto) da história? TEMOS!

Ser campeão de Libertadores e Champions League, fazendo parte (com relevância) da escalação de um dos melhores elencos da história de seu respectivo clube? FEITO!

Disputar (com boas chances de ganhar) um título de Melhor do Mundo contra Cristiano Ronaldo e Messi, nada mais do que dois dos maiores de todos os tempos? SEM DÚVIDA!

Ser o artilheiro da Seleção Brasileira, ultrapassando e sendo frequentemente comparado ao supremo Pelé? CHECK!

Ser protagonista da transação mais cara de todos os tempos (que foi e será ultrapassada nesse ranking a cada nova janela, mas isso é assunto pra outro dia)? DONE!

Sem dúvidas, Neymar é sim um dos maiores talentos já vistos não somente no Brasil, na Seleção ou na atualidade. Habilidade ele tem de sobra, sempre teve!

Mas assim como as ex-crianças citadas anteriormente, Neymar foi vítima dos holofotes. Em tempos em que (finalmente) se discute a adultização de menores na internet e na sociedade como um todo (valeu, Felca!), parece que ainda nos surpreendemos com a ‘infantilização’ de Neymar.

Admita: com bom senso, é difícil discordar desse ciclo.

Neymar não é somente fraco, é enfraquecido.

Enfraquecido pelo meio em que vive. O futebol, assim como o mundo de celebridades, suga e consome de canudinho cada indivíduo, como uma caixinha de suco de laranja.

Enfraquecido pelas pessoas que tem a sua volta, uma vez que tem uma família absolutamente desestruturada, lunática, gananciosa e afogada em tanto dinheiro, que não há mais com o que se preocupar: apenas em manter sua Galinha dos Ovos de Ouro feliz, blindada, satisfeita.

Enfraquecido pela mídia, que não deixa passar cada uma de suas derrotas e vexames.

Seria o ‘Menino’ Ney apenas uma vítima? Em partes, sim. Afinal, nunca teve uma vida normal.

Porém, estamos em um estágio da vida de Neymar, em que ele já poderia responder como Homem. Como o ‘Adulto’ Neymar. E não porque todos esperam ainda isso dele, mas porque a vida é assim, ela cobra caro. Mais caro do que os bolsos lotados podem pagar.

Neymar é pai (de sabe-se lá quantas pessoas). Multimilionário. Referência e influência para milhões de pessoas ao redor do mundo. Neymar é sim, talentoso.

Mas Neymar é criança. Neymar é abobado, infantil, mimado, lunático. E tudo isso, é defendido e aplaudido pelos que ainda vêem nele, apenas um menino.

Um menino de 33 anos. Um menino frouxo. Ruim da cabeça. Incapaz de aprender com os revezes de uma vida cheia de escolhas e atitudes ridículas.

E sabe de uma coisa? Ele não está nem aí para esse texto, para mim, para você que o defende ou o ataca. Para a Seleção, para o país, para sua família, para o Santos, o Flamengo, o Barcelona, para o Messi, para o PSG, para o Al Hilal, então… Neymar não é menino, nem adulto, é moleque.